A anulação da licitação do transporte coletivo na Grande Aracaju pela prefeita Emília Corrêa (PL) gerou opiniões divergentes entre os prefeitos que integram o Consórcio Metropolitano. A medida, que impacta diretamente os quatro municípios da região, recebeu apoio de alguns gestores, mas também levantou preocupações.
Os prefeitos de Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros manifestaram-se favoráveis à decisão. Samuel Carvalho (Cidadania), de Nossa Senhora do Socorro, destacou que o processo licitatório apresentava falhas graves apontadas pelo Ministério Público Estadual e pelo Tribunal de Contas do Estado. “É necessário corrigir esses vícios antes de avançar com um novo processo. Precisamos alinhar soluções que realmente atendam às demandas da população,” disse o prefeito, que sugeriu uma reunião emergencial entre os gestores.
Airton Martins (PSD), prefeito de Barra dos Coqueiros, também defendeu a realização de uma nova licitação. “O processo anterior não atende às necessidades do transporte público. É preciso evitar que os municípios da Grande Aracaju sofram ainda mais,” afirmou.
Por outro lado, o prefeito de São Cristóvão, Júlio de Marcos Santana (União Brasil), mostrou preocupação com os possíveis impactos da decisão. Ele destacou avanços no transporte coletivo obtidos desde a criação do Consórcio Metropolitano e alertou para o risco de retrocessos. “A anulação compromete os ganhos obtidos e pode afetar negativamente o futuro do sistema, principalmente em São Cristóvão,” declarou Júlio, que aguarda notificação oficial sobre a decisão.
A discussão sobre a anulação da licitação promete ser um tema central nas próximas reuniões do Consórcio Metropolitano, com foco em buscar um consenso para evitar prejuízos à população da Grande Aracaju.
Por Isto é Aracaju
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