A médica Daniele Barreto, suspeita de envolvimento no homicídio do marido, o advogado José Lael de Souza Rodrigues Júnior, foi transferida para a 2ª Delegacia Metropolitana. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou a informação nesta quarta-feira, 27.
A transferência foi uma decisão do delegado-geral da Polícia Civil, Thiago Leandro, baseada em medidas de segurança e na necessidade de otimizar o uso das instalações carcerárias. Uma equipe da Coordenadoria da Polícia Civil da Capital (COPCAL) realizou a remoção da investigada, anteriormente detida na 8ª Delegacia Metropolitana.
De acordo com a SSP, a 2ª Delegacia é a unidade responsável pela custódia de mulheres, e a mudança permitirá a readequação dos espaços, como a liberação da carceragem da 8ª Delegacia para recepção de outros detentos. A Secretaria enfatizou que a decisão não foi influenciada por solicitações da defesa.
O caso
José Lael foi assassinado no dia 18 de outubro em um suposto crime planejado pela esposa e uma amiga dela. A motivação envolveria questões financeiras relacionadas a um possível divórcio e desconfianças sobre o relacionamento da médica. O advogado foi morto após sair de casa para comprar um açaí, a pedido de Daniele.
A defesa da médica solicitou prisão domiciliar, alegando que Daniele é mãe de uma criança e possui pacientes em recuperação que dependem de seus cuidados. Contudo, a Justiça manteve a prisão preventiva.
Cartas revelam denúncias
Cartas escritas por Daniele, divulgadas à imprensa, detalham relatos de abusos verbais, físicos e sexuais que ela teria sofrido durante o casamento. As cartas mencionam episódios de violência física, como tapas e murros, e agressões psicológicas.
A defesa de Daniele afirma que esses relatos reforçam um contexto de violência doméstica que deve ser considerado no processo investigativo.
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