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Censo: Mais de 2 Mil Pessoas Vivem em Domicílios Improvisados em Sergipe

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Por Isto é Aracaju

Domicílios improvisados são locais que os entrevistados apontaram como sendo sua moradia, mas que não foram projetados para tanto, como estruturas comerciais degradadas ou inacabadas, calçadas, viadutos, cavernas e outros abrigos naturais ou veículos.

Morador de rua em Aracaju — Foto: Anderson Barbosa/TV Sergipe/arquivo

O estado de Sergipe tem 2.449 pessoas morando em domicílios improvisados, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (6), referentes ao ano de 2022. No Brasil, esse número é de 56,6 mil pessoas.

De acordo com o IBGE, desse total 1.280 pessoas moram em tendas ou barracas de lona, plástico ou tecido; 507 moram dentro de estabelecimentos em funcionamento no estado; 205 em estrutura improvisada em logradouro público, exceto tenda ou barraca; 153 em estrutura não residencial permanente degradada ou inacabada. Além disso, 18 pessoas moram em veículos (carros, caminhões, trailers, barcos, etc.) e 286 vivem em domicílios improvisados, como abrigos naturais e outras estruturas improvisadas.

“É importante destacar que esses valores não contemplam todas as pessoas em situação de rua no estado. Nesse caso, o IBGE ainda estuda uma metodologia que consiga dar conta de levantar de maneira exaustiva todas as pessoas que vivem em situação de rua, inclusive aquelas com mais características de mobilidade e com menos fixação em uma estrutura de abrigo específica’, disse o Coordenador Técnico do Censo em Sergipe, Vinícius Rocha.

Domicílios improvisados são locais que os entrevistados apontaram como sendo sua moradia, mas que não foram projetados para tanto, como estruturas comerciais degradadas ou inacabadas, calçadas, viadutos, cavernas e outros abrigos naturais ou veículos.

Censo da população de rua de Aracaju

Uma coleta de dados para o censo da população de rua de Aracaju está sendo realizada por diversos órgãos, entre eles o Ministério Público Federal, Universidade Federal de Sergipe, Movimento Nacional da População de Rua, Pastoral do Povo de Rua, entre outros.

A primeira etapa da coleta de dados envolveu 48 recenseadores e foi encerrada na última quinta (5). Os trabalhos terão continuidade nos próximos dias com a aplicação de questionários mais aprofundados sobre um percentual da população de rua entrevistada na primeira etapa.

Fonte: G1 Sergipe

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