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Projeção do IBGE mostra queda na população sergipana a partir de 2042

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Por Isto é Aracaju

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(Foto: Arthuro Paganini)

Os dados das Projeções da População do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população de Sergipe vai crescer até o ano de 2041, mas começará a diminuir a partir de 2042. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira, 23.

Conforme a pesquisa do IBGE, que utiliza dados do Censo Demográfico 2022, a população sergipana, que atualmente está em 2,2 milhões, vai crescer até o ano de 2041, com um número na faixa dos 2,3 milhões. No entanto, a partir de 2042 o número vai cair e, em 2070, a projeção é de que o estado atinja uma média de 2 milhões de habitantes.

No Brasil, a projeção também é de queda. Segundo as Projeções de População do IBGE, após atingir seu máximo (220.425.299 habitantes) em 2041, população do país vai diminuir, chegando aos 199.228.708 habitantes em 2070.

Os dados mostram também que a queda na população é esperada no Brasil diante da diminuição da taxa de fecundidade – de 2000 para 2023, já que a taxa caiu de 2,32 para 1,57 filho por mulher. O cenário é projetado em diversos estados, incluindo em Sergipe.

De acordo com Izabel Marri, gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE, a redução na taxa de fecundidade se dá por diversos fatores e vem desde a década de 1960. “Vários fatores contribuíram para isso, como a urbanização, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e o aumento da escolaridade feminina, além da popularização da pílula anticoncepcional. Com isso, as taxas de fecundidade recuaram gradativamente de uma média de mais de seis filhos por mulher para os patamares atuais”.

Estudos

As primeiras Projeções de População do IBGE com dados do Censo Demográfico 2022 foram divulgadas nesta quinta-feira, 22.

As Projeções de População do IBGE utilizam dados provenientes de diversas fontes, como os três censos demográficos mais recentes (2010, 2010 e 2022), a série histórica das Estatísticas do Registro Civil (iniciada em 1974) o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), ambos do Ministério da Saúde, entre outros. Seus cálculos permitem acompanhar a evolução dos padrões demográficos do país.

Os dados orientam políticas públicas das três esferas de governo e permitem que o IBGE atualize as amostras de suas pesquisas domiciliares.

Com informações do IBGE

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