Eles emprestavam dinheiro a juros altos e foram encontrados com alta quantia em dinheiro
Equipes da Delegacia Regional de Neópolis identificaram e prenderam dois homens colombianos envolvidos no esquema de agiotagem. Eles atuavam na região de Neópolis. A ação policial, que integra investigação sobre crimes contra a economia popular, ocorreu nessa segunda-feira, 19, e foi divulgada nesta terça-feira, 20.
O delegado Kherton Rafael, responsável pela investigação, explicou que durante a ação, os suspeitos foram flagrados em posse de uma quantia significativa em dinheiro, além de diversos cartões de anotação de empréstimos. Esses materiais foram essenciais para comprovar a prática criminosa.
“As anotações revelaram que os investigados concediam empréstimos financeiros a populares, comerciantes e empresários locais, que buscavam crédito devido a necessidades financeiras urgentes. Eles circulavam diariamente pela região, oferecendo dinheiro a juros elevados e realizando as cobranças pessoalmente”, destacou o delegado.
Segundo as investigações, os juros cobrados eram exorbitantes, variando em torno de 20%, caracterizando o crime de usura pecuniária, conforme previsto na Lei de Crimes Contra a Economia Popular. Diante das evidências, os suspeitos foram presos e autuados em flagrante. Foi lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de agiotagem.
A Polícia Civil informa ainda que os investigados são estrangeiros, vindos de uma cultura em que a prática da agiotagem é comum. No Brasil, eles se envolvem em atividades ilícitas, como a concessão de empréstimos a juros abusivos, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e crimes contra o sistema financeiro.
Devido à gravidade dos delitos e à possível conexão com outras atividades criminosas, os procedimentos policiais lavrados serão encaminhados à Polícia Federal, que dará prosseguimento às investigações.
A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Com informações da SSP
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