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”Quando não se tem transparência a corrupção fica ainda mais frouxa”, afirma Emília Corrêa

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Por Isto é Aracaju

A Prefeitura de Aracaju aparece na 18ª posição em transparência pública no Brasil, entre 25 prefeituras de capitais do país. Isso é o que aponta a pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional/Brasil, onde mostra que a capital sergipana obteve 46,3 pontos (de 0 a 100), bem abaixo da média nacional, que foi de 54,8 pontos. Em discurso no Legislativo Municipal, a vereadora Emília Corrêa (PL) apresentou dados e aproveitou para lamentar a avaliação referente à transparência na gestão pública municipal.

“O ranking colocou a capital como regular, já perto do ruim quando se trata de transparência. Fato que gente cobra muito aqui nesta Casa. É aquela coisa, quando não se tem transparência, a corrupção fica ainda mais frouxa. E isso acontece porque não se tem nem mesmo para nós que fomos escolhidos pelo povo para fiscalizar “, disse.

Ainda segundo a pesquisa, a gestão municipal, no quesito transparência envolvendo “administração e governança” no uso das verbas públicas, tem avaliação ruim, alcançando 41,2 pontos. “Uma coisa que gera dinheiro e desvio é obra pública, e quanto mais cara a obra mais desvio”, ressaltou Emília.

MEDIDAS
Em plenário, a parlamentar destacou as medidas que têm realizado em seu mandato para contribuir com a manutenção da transparência das obras públicas. Uma delas é a lei municipal nº 5.861, de 19 de janeiro de 2024, de sua autoria, que estabelece a colocação de QR Codes nas placas de obras para que o cidadão acompanhe todas as informações.

Emília ainda lembrou sobre um projeto de lei 54/2023, que ainda será votado na Câmara, que dispõe sobre a adoção de políticas de transparências nas obras públicas. “Era o que estava ao meu alcance como parlamentar, para ajudar na garantia da transparência do dinheiro público”, disse.

POR ASCOM/EMILIA CORRÊA

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