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Câmara de Aracaju adia votação sobre o reajuste salarial de servidores públicos

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Por Isto é Aracaju

O adiamento foi decidido após sindicatos pedirem um espaço para diálogo com a Prefeitura (Foto: CMA)

A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) adiou a votação do projeto de lei da Prefeitura de Aracaju que reajusta o salário dos servidores públicos em 4%. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira, 16, após sindicatos afirmarem que não houve comunicação com eles sobre o percentual divulgado pela gestão pública.

De acordo com a CMA, o presidente da Câmara, Ricardo Vasconcelos (Rede), recebeu representantes de sindicatos de servidores municipais da capital para discutir sobre o reajuste salarial de 4%, que foi divulgado pela prefeitura na última terça-feira, 14. O encontro contou com a participação dos vereadores Sônia Meire, Pastor Diego, Isac Silveira e Ricardo Marques. 

Na reunião, estiveram presentes o Sindicato dos profissionais do ensino do município (Sindipema), o Sindicato dos servidores públicos municipais (Sepuma), o Sindicato dos Agentes de Saúde e Endemias do Município de Aracaju (Sacema), assim como representantes do SMTT e da categoria dos enfermeiros. 

Conforme a vereadora Sônia Meire, o prefeito Edvaldo Nogueira não fez a recomposição dos salários a partir dos reajustes inflacionários de anos anteriores. “Tem um índice acumulado de 35%, nós já denunciamos isso o ano passado, quando o projeto veio pra a CMA. mais uma vez, Edvaldo mandou um índice de 4%, usando um argumento de que não pode dar um aumento maior por conta do ano eleitoral. Ele sabe que a recomposição do índice inflacionário é possível de ser feita”, explicou Sônia.

Diante da situação, os vereadores decidiram adiar a votação do projeto até que haja um debate entre a Prefeitura de Aracaju e as categorias. Ainda conforme Sônia Meire, as categorias estarão se reunindo em assembleias para definir se irão aceitar ou não os 4%. No entanto, até o momento, há uma perspectiva em lutar pela recomposição da inflação, o que demanda um reajuste em torno de 18%.

O presidente do Sindipema,  Obanshe Severo, participou da reunião e explicou que as categorias têm a intenção de “abrir um canal de diálogo para que a Câmara possa intermediar e o Executivo melhore o projeto, além de realizar uma proposta a partir da demanda das categorias”.  Obanshe Severo também disse que existem categorias que estão cobrando o pagamento e implementação do piso.

Com informações da CMA

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