Edemar Cid Ferreira, fundador e antigo controlador do Banco Santos, morreu neste sábado (13), aos 80 anos, em São Paulo. O banqueiro, que ficou famoso como colecionador de obras de arte e pela mansão extravagante que construiu no Morumbi, morreu do coração, dormindo.
Cid Ferreira deixou esposa e três filhos. O ex-banqueiro se tornou um nome constante nos noticiários do Brasil nos anos 2000, quando o Banco Santos sofreu intervenção do Banco Central, após um rombo de R$ 2,1 bilhões (valores da época) no caixa da companhia.
O Banco Santos foi um dos maiores bancos privados do Brasil na década de 1990. No entanto, a instituição financeira entrou em crise nos anos 2000, devido a uma série de operações financeiras arriscadas.
Cid Ferreira foi condenado a 19 anos de prisão por crimes financeiros relacionados à falência do Banco Santos. No entanto, ele foi beneficiado por um indulto presidencial em 2015 e liberado da prisão.
O banqueiro sempre negou as acusações de irregularidades e afirmou que a falência do Banco Santos foi causada por fatores externos, como a crise econômica mundial de 2008.
A morte de Edemar Cid Ferreira marca o fim de uma era na história do sistema financeiro brasileiro. O banqueiro foi uma figura controversa, mas também um dos personagens mais emblemáticos do mercado financeiro brasileiro.
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