Um alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta para uma nova onda de calor com altas temperaturas e que vai afetar, principalmente, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Parte do Norte e Nordeste também sofrerão os efeitos do clima quente. As máximas podem superar os 40°C nos estados do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, interior de São Paulo, Goiás e Bahia. Com os dias de calor intenso, o Ministério da Saúde reforça as orientações de proteção para a população.
Nota técnica da pasta, publicada no início do mês, traz novas orientações para a população, estabelecimentos, serviços de saúde e gestores públicos. O ministério destaca, por exemplo, como detectar condições relacionadas ao calor extremo como insolação, desidratação, queimaduras e exaustão térmica. De acordo com o Inmet, o cenário deve se estender até o próximo domingo (17).
Sintomas de insolação: pele quente, seca e vermelha, pulsação rápida e forte, náusea, cãibras e perda de consciência, podendo levar ao coma e à morte. Outros sintomas são edema nos membros inferiores, erupção cutânea no pescoço, dor de cabeça, irritabilidade, letargia e fraqueza;
Sintomas de desidratação: mal-estar, fraqueza, sonolência, irritabilidade, dificuldade de atenção, fome ou sede, dor de cabeça, tontura ao levantar-se ou para se deitar, sentar ou levantar e alteração na coloração da urina;
Queimaduras: pele vermelha, inchada ou dolorida, devido à própria exposição ao sol ou contato com superfícies ou objetos que foram expostos ao sol por um determinado período de tempo, como objetos de metais;
Sintomas de exaustão térmica: transpiração, fraqueza, tonturas, desmaios, náuseas, dor de cabeça, cãibras musculares e diarreias.
O Ministério da Saúde também reforça que fatores de desigualdade social podem aumentar o risco de problemas de saúde relacionados ao calor extremo e destaca que a população e as instituições públicas e privadas locais estejam mais atentas às pessoas que vivem em situação de rua, populações privadas de liberdade, migrantes e refugiados com dificuldade de acesso aos serviços de saúde, pessoas que vivem em ilhas urbanas de calor, principalmente em cidades populosas e em condições precárias de habitação e saneamento. Trata-se de um público em situação de maior vulnerabilidade.
O documento também traz recomendações para estabelecimentos como o monitoramento da temperatura interna do ambiente; o bloqueio direto do sol, por meio do uso de toldos nas janelas, persiana, cortinas; e aumentar o fluxo de ar, controlando também a temperatura, por meio de janelas, umidificadores, ventiladores, climatizadores e aparelhos de ar-condicionado, sempre que possível.
Uma página especial está disponível com mais recomendações. As redes sociais da pasta também trazem orientações para se proteger do ‘calorão’.
Fonte: MS
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