A causa da morte do advogado Celso Adão Portella, encontrado dentro de uma geladeira, já está definida, restando apenas o último exame para que a causa da morte seja apresentada oficialmente. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 14, pela Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE).
Ainda segundo a SSP, todos os exames periciais já foram feitos a partir dos exames macroscópicos realizados pelo Instituto Médico Legal (IML), existindo apenas a pendência de um outro exame que será feito na Universidade de Campinas (Unicamp) em São Paulo, que é a toxicologia em cabelos.
Exames periciais
Inicialmente, o Instituto Médico Legal (IML) se concentrou na identificação oficial de Celso Adão Portella, através da comparação de dados antes e depois da morte. Posteriormente, foi feito o estudo da arcada, que consistiu na coleta, envio e análise de diversas amostras, coletadas no corpo, na mala e nos arredores onde a vítima foi encontrada.
As amostras foram encaminhadas para os respectivos setores da perícia para buscar vestígios de algum conservante como formol.
Também foram extraídos materiais do corpo da vítima, a exemplo de cabelos, em busca de possível envenenamento e intoxicação. Além disso, amostras de larvas foram coletadas e encaminhadas ao Rio de Janeiro.
No processo, o IML também fez extração e pulverização de um segmento ósseo do crânio, material que foi encaminhado para a toxicologia.
Relembre o caso
Um corpo foi encontrado dentro de uma mala na geladeira de um apartamento no bairro Suíssa, região central de Aracaju, no início da tarde do dia 20 de setembro. A mulher foi levada ao DHPP, onde confessou a ocultação do cadáver e disse que o homem estava armazenado na geladeira desde 2016.
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) divulgou oito dias depois do corpo ter sido encontrado, que o mesmo foi identificado como sendo do advogado e jornalista gaúcho, Celso Adão Portella.
Em 23 de outubro, pouco mais que um mês depois da entrada do corpo no Instituto Médico Legal (IML), o corpo é liberado e recolhido por uma funerária, que utilizava uma procuração em nome dos familiares de Celso, que vivem no Rio Grande do Sul.
Ainda após a liberação do corpo, a equipe de perícia do Instituto Médico Legal (IML) e a Criminalística continuaram os testes das amostras coletadas, para identificar a substância utilizada para preservação do corpo e a causa da morte.
por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos
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