Entre os times rebaixados para a Série B, o Santos era de longe aquele com a maior folha salarial. Na metade do ano, preocupado com o descenso, o presidente Andrés Rueda abriu os cofres e contratou diversos atletas, que fizeram o custo mensal do Peixe bater na casa dos R$ 12 milhões por mês. O mais bem pago é o colombiano Alfredo Morelos, que só esteve em campo três vezes e ganha R$ 900 mil mensais.
Os valores incluem salários, direitos de imagem e luvas, como são chamados os prêmios pela assinatura do contrato. Um dos principais nomes do elenco do Peixe, Jean Lucas fatura na casa dos R$ 800 mil por mês.
Um pouco abaixo aparece Soteldo, com vencimentos de R$ 750 mil. Mendoza ganha R$ 650 mil, seguido por Lucas Lima, com R$ 500 mil. O goleiro João Paulo, bastante assediado por clubes brasileiros nas últimas janelas, conseguiu aumentos e alcançou R$ 480 mil. O venezuelano Rincón e o argentino Furch embolsam R$ 400 mil cada um. Já Marcos Leonardo ganha R$ 250 mil.
É improvável que esses nove jogadores continuem na Vila Belmiro em 2024. Diante da perda de milhões de reais em receita, o Peixe terá de fazer uma enorme reformulação. Antes, porém, a preocupação é com o salário de dezembro, férias e 13º.
Apesar de ter adiantado R$ 30 milhões de cotas do ano que vem, o presidente Andrés Rueda enviou mensagem aos atletas onde alegou não ter dinheiro para cumprir tais pagamentos. No texto, ele ainda alega que o estatuto do Peixe o impede de usar seu próprio dinheiro para zerar as pendências, como ocorreu em outras situações durante sua gestão.
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