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Rodoviários de Aracaju realizam paralisação por falta de pagamento

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Por Isto é Aracaju

ônibus
SMTT / Arquivo

Rodoviários do Grupo Progresso paralisaram as atividades por falta de pagamento salarial nesta sexta-feira, 1º. Os colaboradores querem o pagamento dos salários atrasados, o ticket alimentação e o décimo terceiro do ano passado e deste ano.

A paralisação das atividades interferiu no funcionamento de 29 linhas operadas pelo Grupo Progresso. Sendo elas: 001, 031, 033, 034, 035, 200 CIC1, 301, 307, 310, 311, 312, 400-1, 400-2, 402, 404, 406, 413, 501, 503, 504, 600 CP1, 600 CP2, 612, 703, 708, 710, 711, 717 e 801.

A SMTT informou em nota, que está acompanhando as negociações entre a empresa e os trabalhadores, e cobrando uma solução imediata para que os ônibus voltem a operar normalmente.

“Já entramos em contato com as demais empresas que fazem parte do sistema de transporte e ônibus extras estão sendo colocados em operação para minimizar os prejuízos causados pela paralisação. A Prefeitura vem tomando medidas para equilibrar o sistema de transporte, que passa por uma crise em todo o país, com a revogação de impostos e agora, com o subsídio que viabilizará o congelamento da tarifa e a requalificação da frota”, afirma o superintendente da SMTT, Renato Telles.

A greve acontece sem o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Aracaju (SINTTRA), uma vez que ela foi antecipada em 10 dias, sem haver notificação para a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Prefeitura de Aracaju e imprensa.

Setransp

Em nota, o Setransp afirma que se organizou para tentar suprir a demanda operada pelo Grupo Progresso, que é responsável por 19,61% da operação total do sistema de transporte coletivo de Aracaju e Região Metropolitana.

Ainda de acordo com a nota, a Viação Atalaia está operando 78% das linhas que a Progresso estaria responsável para que mobilidade dos usuários não seja comprometida.

Por fim, o Setransp lamentou o ocorrido. “Infelizmente era de se esperar devido às dificuldades financeiras das empresas acumuladas ao longo dos anos, mas está esperançoso com o subsídio municipal que foi aprovado no dia 30 de novembro, e que ajudará as empresas neste momento delicado”, diz.

por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos

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