Quem tem animal de estimação, é comum levar a áreas verdes e fazendas, mas é preciso tomar cuidado. Normalmente, o carrapato-estrela vive em regiões de parques, matas e nos animais que frequentam esses locais, como as capivaras. Além dos cuidados nessas áreas, como no Parque Cesamar, em Palmas, também se deve atentar a outras áreas como sítios, chácaras e fazendas.
A presença do carrapato é indicativo que a região tem outros bichos da espécie. Isso porque, segundo o médico veterinário Bruno Lima, a média é que 95% dos carrapatos fiquem nas áreas em que os animais contraíram o carrapato. “Essa espécie não é comum em cachorros, mas pode acontecer dependendo da área. Os cães podem ser afetados pela espécie e acometidos pela febre maculosa”, alerta o veterinário.
O melhor remédio é sempre a prevenção. Para isso, os tutores dos pets podem usar remédios que evitem que o carrapato suba no animal de estimação. “Mesmo quando encontra o bichinho no animal, também existem medicamentos que podem ser utilizados. Os carrapatos precisam ficar no mínimo seis horas para contaminar o animal de estimação”, orienta Bruno Lima.
O veterinário ressalta que o carrapato é o vetor. Ele precisa estar contaminado para transmitir a doença ao cão, capivara ou para o ser humano. “Eles têm três ciclos de vida: sobem em algum cão ou outro bicho, como a capivara, pegam o sangue desse animal, descem de novo e fazem uma muda, normalmente em áreas verdes. Sobem novamente e fazem outra muda. Nesse período de subir é que está o risco de contaminação”, explica o veterinário, alertando sobre a contaminação em áreas verdes.
Por G1
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