Um dos três policiais rodoviários federais acusados de envolvimento na morte de Genivaldo de Jesus Santos teve seu pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) de forma unânime.
A defesa do réu, Kleber Nascimento Freitas, pediu a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares diversas para que ele aguardasse o julgamento em liberdade, mas a desembargadora federal Joana Carolina, relatora do processo, votou contra a concessão do habeas corpus.
Segundo ela, a participação de Freitas no crime não foi menor, já que ele borrifou o spray de pimenta sobre a vítima a uma distância muito pequena dos olhos. Além disso, a desembargadora ressaltou a gravidade dos crimes cometidos pelos três agentes e a necessidade de manter a prisão preventiva para assegurar o bom trâmite dos atos processuais e a preservação das testemunhas que irão depor perante o Tribunal do Júri.
Kleber Nascimento Freitas e os outros dois réus, William de Barros Noia e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, estão presos no Presídio Militar de Sergipe desde o dia 14 de outubro, respondendo à ação penal pelos crimes de tortura e homicídio qualificado.
Por Isto é Aracaju com informações do TRF5
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