Canal WhatsApp Isto é Aracaju

Me ajudem a voltar a andar

Photo of author

Por Isto é Aracaju

Você pode ajudar via Pix usando a chave e-mail: [email protected]

Oi gente, me chamo Geiza Carla. Sou farmacêutica, trabalhava na área de estética e eu amava fazer isso A minha vida se resumia basicamente em fazer esportes (crossfit, musculação, jiu Jitsu E surf). Tenho uma irma gêmea (Carla GêIza), que me acompanhava em tudo isso, éramos conhecidas como gêmeas sinistras. Além disso, nos envolvíamos em diversos projetos sociais, tinham famílias que já esperavam por nós todo mês, e o Restante, iam para diversas famílias. Eram cestas básicas, fraldas, cadeiras de rodas, todo tipo de ajuda. A gente entrava numa causa, e dificilmente não entregávamos o que a família precisava. Muitas vezes, a vakinha foi nossa parceira, outras vezes, bingo, rifa. A gente não desistia fácil.

Então gente, dia 13.04.2022 foi um dia onde dividiu a minha vida, entre antes dessa data e depois. Eu, que sempre sofri de depressão e, depois do acidente, ainda tive o diagnóstico de bipolaridade. Sim, eu acordei nessa data citada, fui à varanda do meu prédio, e só disse ao meu esposo, tô indo e me joguei. Nóa morávamos no 5• andar, isso mesmo! 

 Ainda era cedo, tínhamos acabado de acordar.  Só tinha eu e meu esposo em casa. Ele estava no quarto e só ouviu a minha voz, vindo da varanda e ele correu, mas não deu tempo.

Talvez vocês estejam se perguntando, se houve alguma discussão antes? Nao, nós não tivemos nenhuma discussão antes, nem no dia anterior. O nosso café da manhã estava no fogo ainda, não houve absolutamente nada. 

Como a minha psiquiatra disse, quando eu procurei alguma culpa, se tinha sido algum pensamento ou coisa assim. Ela me respondeu, teve uma culpada: A DOENÇA! Ela age assim, como um surto, você age e pronto! 

Eu morro de medo de altura. Eu consciente, JAMAIS, faria isso, essa doença é cruel! Samu, Corpo dos bombeiros, minha família…todos a minha volta, só imaginavam que eu estava Morta. Foi quando um vizinho gritou, a barriga dela tá mexendo, ela está respirando. A equipe médica ao meu redor, me imobilizando para encaminhar ao hospital e tinha mais alguém que muitos não viram, era ele, DEUS. Ele colocou as mãos e na hora da queda, eu caí em seus braços. Sim,  ele também me disse que grandes são os propósitos que ele tem em minha vida. Que há muitas famílias ainda esperando por mim, que eu sou um pedacinho dele e dos seus ensinamentos.  

Sim! Muitos caem de cima de um banco bem baixo e o pior acontece e de várias outras coisas com altura muito inferior, e eles morrem.

Eu e minha irmã sempre doamos sangue, e por ter alguma influência por causa de Instagram, fazíamos campanhas para doarem e que nos marcassem para a gente ver que realmente tinham ido, levantar a plaquinha. Sim, nós salvamos quatro vidas.

Como citei acima, inúmeras foram às vezes que fizemos vakinha para itens com preços muito altos, que não conseguiríamos facilmente, como cadeira de rodas.

Olha quem está aqui, pedindo na Vakinha, escrevendo enquanto estou sentada na cadeira de rodas? E quem recebeu doações de sangue enquanto estava internada? Eu! Isso mesmo, recebi algumas bolsas de sangue. Deixa eu aproveitar para pedir, doe sangue 🩸, tem muita gente precisando.  

Hoje, por conta do acidente, ainda não consigo trabalhar.  Uso fraldas, preciso passar a sonda uretral a cada 3 horas, sem contar no restante. Imaginam o valor disso? Altíssimo! 

Hoje estou aqui pedindo a vocês, qualquer valor que vocês possam doar (à vakinha estipula um valor mínimo, mas pode ser pix (79) 998368841 (Carla Geiza Lima de oliveira) e se não puderem, rezem um pai nosso pela minha saúde enquanto estão lendo esse texto.  

Os meus gastos mensalmente são altíssimos: medicamentos, médicos (psiquiatra, ortopedista, neuro, cuidadores, fisio, dentre outros que agora não consigo me lembrar.

 Tive várias fraturas, nas costelas, que perfuraram os pulmões, da coluna (t1-t2), fratura nas pernas, pés (os calcanhares foram os mais danificados). Fui operada no mesmo dia, uma cirurgia de 12 h. Fiquei intubada por alguns dias e fiquei no hospital por 70 dias.

Hoje estou viva, Deus tem me dito que grande serão o meu testemunho para salvar muitas vidas. O diagnóstico dos médicos? Que eu iria abrir apenas os olhos, não ia falar, não ia me mexer. Chamaram meus pais, juntamente com a psicóloga, para dizer, que precisariam se preparar, que eles iam perder uma das filhas dele. E olha eu aqui, balançando meus pezinhos enquanto digito.

Não percam a fé, não deixem que o diagnóstico dos médicos te desenganem. O médico dos médicos é aquele lá de cima, e ele, sim, dá o diagnóstico final. Olha eu aqui, para testemunhar.

A minha irmã, graças a Deus e a fé que ela carrega, conseguiu uma vaga no hospital Sarah Kubitschec. Ufa! Um hospital disputadíssimo e de referência em Salvador. Diz para mim se Deus não é o cara?! Colocou a mão dele de novo! Sim, ele me disse que eu vou andar. Que as cadeiras de rodas que nós já doamos, não pararam por aqui não. E que essa aqui, que estou sentada agora, não é para mim não.

Então, imagine, meus amigos, o custo de tudo isso: fraldas, medicamentos, sondas estéreis, gases estéreis, luva cirúrgica, cuidadores diários. Mas o Sarah, são três vezes por semana (de terça a quinta), precisamos de gasolina, estadia, alimentação. Fora alguns materiais que a fisio de lá solicita, para fazer em casa.

O texto foi longo demais. Ah! Quem não puder doar, além de rezar o pai nosso para minha saúde, encaminhem a algum amigo. Fiquem com Deus! E não esqueçam, depressão não é frescura.  Procurem um psiquiatra urgentemente! 

Você pode Ajudar Através do link da Vaquinha Clique aqui

Ou através do Pix da Vakinha que o e-mail: [email protected]

Compartilhe essa matéria via:

Deixe um comentário