O jogador de futebol Amir Nasr Azadani foi condenado à morte e pode ser enforcado por participar dos protestos pelos direitos das mulheres no Irã.
Nos últimos meses, uma onda de grandes manifestações tem agitado o país – os atos ocorrem em oposição ao regime do líder supremo, Ali Khamenei.
Os protestos começaram após a morte de Mahsa Amini, de 22 anos. Familiares dizem que ela foi morta por policiais depois de ser presa porque não estava com os cabelos totalmente cobertos.
Com o crescimento dos protestos a favor dos direitos das mulheres, artistas famosos do Irã e jogadores de futebol se juntaram às manifestações.
A seleção de futebol do Irã recentemente se recusou a cantar o hino nacional durante um jogo contra a Inglaterra na Copa do Mundo do Qatar.
Por outro lado, o governo iraniano tem condenado à prisão e até à morte algumas pessoas que participaram dos protestos.
O jogador Amir Nasr-Azadani, que já passou por times como Rah-Ahan, Tractor e Gol-e Rayhan, hoje joga pelo Iranjavan, do Irã. Ele corre o risco de ser executado em breve.
Os tribunais da capital do Irã condenaram pelo menos 400 pessoas presas durante os protestos. As penas de prisão vão até 10 anos.
Segundo o procurador-geral do Irã, Ali Alqasimehr, 160 “desordeiros” foram condenados a penas entre cinco e 10 anos, 80 entre dois e cinco anos e 160 a dois anos. A informação foi divulgada pela agência de notícias Mizan.
Outras 70 pessoas foram multadas, acrescentou Ali Alqasimehr, sem fornecer detalhes.
O relato ocorre um dia depois que as autoridades executaram um segundo homem condenado pelos distúrbios.
Fonte: G1
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