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Padrasto de criança morta com sinais de violência física e sexual confessa autoria dos crimes, diz Polícia Civil de Sergipe

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Por Isto é Aracaju

Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) — Foto: SSP/SE

O padrasto da criança de dois anos morta com sinais de violência sexual e politraumatismo em Aracaju confessou a autoria dos crimes. A informação foi confirmada pela Polícia Civil durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (18).

Segundo a delegada e diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Juliana Alcoforado, ele admitiu não apenas a causa da morte física, como também o abuso sexual reiterado. O homem está preso temporariamente e será solicitada a conversão em preventiva. A mãe da criança, por sua vez, permaneceu em silêncio após ser detida.

No depoimento inicial, antes dela ser presa, foi no sentido de que a criança apresentava lesões pelas constantes quedas que teria sofrido. Diante desse relato, optamos por aguardar o laudo do IML que trouxe a causa da morte. A educação era muito hostil e a criança já vinha sofrendo lesões repetidas vezes ao longo dos meses apesar da pouca idade. Naquele dia, a criança já teria sido agredida fisicamente pela mãe e o padrasto deu mais um golpe, levando a criança a não responder mais.

disse a delegada.

A partir das agressões, os dois tentaram socorro no Hospital Municipal Fernando Franco, onde a criança deu entrada sem vida. Apesar das manobras de ressuscitação, ela não resistiu.

A mãe foi apontada como conivente com a prática dos crimes, de acordo com as investigações. “Ela não somente participava das agressões físicas contra a criança, mas tinha visualizado os sinais da agressão sexual a partir do corpo da vítima e não tomou providencia quanto a isso”, afirmou a delegada Juliana Alcoforado.

Diante do relato de violência, o DHPP solicitou acompanhamento ao Conselho Tutelar para o outro filho da mulher.

Laudo do IML

O diretor do Instituto Médico Legal, Victor Barros, explicou que a unidade hospitalar percebeu a possibilidade de crime e acionou a autoridade policial.

“Quando nos deparamos com uma criança do sexo masculino com o relato de abuso sexual, temos que ter muito cuidado. Pois diferentemente do órgão genital feminino, o ânus possui uma capacidade de cicatrização muito intensa. Por isso, doenças clínicas como síndromes intestinais podem causar o relaxamento do tônus esfincteriano”, explica.

Diante dessa possibilidade, os exames periciais analisaram o corpo da criança minuciosamente para atestar o abuso sexual. “Além da dilatação, observamos vários outros sinais que afirmamos categoricamente que a criança já vinha sendo vítima desse abuso”, pontuou.

Fonte: Portal A8SE

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