Muito tem se ouvido falar em 5G nos últimos tempos. A ‘nova internet’ deve chegar definitivamente apenas no ano que vem no Brasil e a previsão é que, no primeiro momento, apenas as capitais recebam a tecnologia. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Quinta Geração é capaz de conectar pessoas em rede de alta velocidade, quase que em tempo real, de forma segura.
Marivaldo Pereira dos Santos, especialista em Gerenciamento de Projetos de Software, Banco de Dados e Engenharia de Software, complementa que o 5G é a rede móvel, voltada à conexão do que está em movimento. “Em primeiro lugar, a velocidade da internet móvel pode ser aumentada em até 100 vezes em relação ao 4G”, comparou o docente do curso de Sistema de Informação do Centro Universitário Ages.
Segundo a Anatel, destaca Pereira, o 5G trará mudanças mais profundas para aplicações industriais e de automação do que para usuários de smartphones. Ou seja, possibilitará evolução dos processos produtivos em diversos segmentos da indústria, como automobilístico, entretenimento, agricultura e manufatura. Além disso, o mercado de saúde de bem-estar, avançará de tal modo, que será possível realizar cirurgias remotas.
“Ao todo, 15 empresas arremataram lotes do 5G, com destaque para as operadoras de telefonia e internet já conhecidas, como Claro, TIM e Vivo. Uma dessas empresas, por exemplo, ativou a tecnologia em julho de 2020, abrangendo a cobertura de oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo”, citou o especialista.
O professor exemplificou que países como a Coreia do Sul, Estados Unidos, China e Reino Unido já disponibilizam a tecnologia para os usuários. No Brasil, no entanto, as cidades do interior deverão ser as últimas a receberem do 5G. Ainda de acordo com a Anatel, a previsão é que todas as 27 capitais brasileiras estejam com o 5G funcionando até o final de julho de 2022.
Por Grecy Andrade / Istoearcaju.com.br