Oito aprovações foram para o curso de medicina e uma para negócios
Winiston Gabriel Melo Hussain tem apenas 18 anos, mas seu currículo de aprovações em universidades americanas é extenso. Até o momento, ele já passou em nove instituições, sendo oito para medicina e uma de negócios. O estudante aguarda, ainda, o resultado de uma outra universidade, também nos Estados Unidos.
O objetivo começou cedo, quando ele decidiu que queria se especializar na área de pesquisa.
“Meu objetivo é ser médico, uma área que me identifico. Só que quero ser pesquisador e me especializar em neurologia. No Brasil não temos tanto incentivo à pesquisa, então comecei a procurar locais onde as pesquisas médicas são mais valorizadas. Além disso, gosto muito de inglês. Desde pequeno estudei com muita vontade”, detalha.
Os critérios de admissão nos EUA é diferente do processo brasileiro de acesso às universidades. Lá, são realizadas provas padronizadas, é considerado o histórico escolar do aluno, atividades extracurriculares, redações, cartas de recomendação e entrevistas.
“O processo de entrada em uma universidade americana consiste em vários processos que no final o candidato terá que juntar todos eles em uma candidatura e enviar para as universidades. Esse processo chamam de sistema holístico, pois não é somente a nota de vestibulares que importa, mas também diversos outros pontos acadêmicos e pessoais. A intenção é dar um “match” entre o aluno e a universidade, pois cada uma delas possui uma personalidade, missão e requisitos, buscando sempre alunos que possuem uma missão parecida e que se encaixarem nos requisitos da instituição de ensino”, conta.
A rotina de estudos de Winiston para conseguir esses bons resultados não foi nada fácil. Além de se preparar para as universidades americanas e para o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, aqui no Brasil, ele teve que estudar para fazer o SAT (um tipo de exame educacional padronizado nos Estados Unidos aplicado a estudantes como critério para admissão nas universidades norte-americanas) e a prova de proficiência em inglês, TOEFL.
“Eu me planejei para conseguir estudar para as três provas todos os dias. Dessa forma, de manhã eu tinha aula online da escola, então eu passava a manhã toda estudando para o Enem, de tarde eu dividia o meu tempo entre o SAT e o TOEFL, geralmente eu separava três horas para estudar para cada prova. De noite, eu fazia os exercícios que os professores passaram na aula e ia revisar mais alguns assuntos do Enem e planejar minha candidatura e escrever as minhas essays (tipo de redação) para cada universidade que eu apliquei. Além disso, eu fazia uma pausa de uma hora pela tarde para caminhar, normalmente às 15 horas”, explica.
Winiston conta que sempre teve o apoio da família, principalmente da mãe. Além do incentivo de professores e da rede pedagógica.
“Minha mãe é meu alicerce. Se não fosse ela, eu nem conseguiria. Ela me incentivou, deu apoio moral, sentimental, de todos os jeitos. Só tenho a agradecer à Deus e aos meus pais por todo o apoio, compreensão e incentivo que eles deram ao meu sonho. Aos professores pelas cartas de recomendação, eles me deram muito apoio e suporte em tudo. Se hoje eu vou realizar meu sonho, é por causa de toda a força que todas essas pessoas especiais me deram”, fala.
Agora, ele se prepara para viajar. Ganhou 100% da bolsa da mensalidade, mas precisar arcar com os custos da viagem, moradia, plano de saúde e gastos básicos. Por conta disso, decidiu criar uma vaquinha. Quem quiser ajudar, basta clicar aqui.
Por Redação Portal A8SE
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