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Corpo do piloto de aeronave é encontrado em mangue em Aracaju

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Por Isto é Aracaju

Piloto da aeronave que caiu no mangue

 No final da manhã deste domingo (9), as equipes de resgate conseguiram localizar o corpo do piloto, Adriano Leon, de 32 anos, que estava na aeronave que caiu e afundou em uma região de manguezal, no Bairro Atalaia, Zona Sul de Aracaju. A informação foi confirmada pela Secretaria da Segurança Pública de Sergipe.

O trabalho foi retomado através de um novo acesso ao mangue, que foi realizado após o corte de parte da vegetação, conforme informações do coordenador da Defesa Civil da capital, major Sílvio Prado. As tentativas de resgate duraram quatro dias e envolveram bombeiros militares, agentes das polícias Civil e Militar, da Defesa Civil, cães farejadores e representantes de vários órgãos da Prefeitura de Aracaju.

Próximo ao local onde estava o corpo foram encontrados o motor e partes da aeronave. Outras peças já haviam sido resgatadas e enviadas para o Aeroclube de Aracaju, onde vão ficar à disposição da Polícia Federal.

A possibilidade de encontrar o piloto com vida começou a ser descartada pelas autoridades, após a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe informar, na tarde da última sexta-feira (7), que exames confirmaram que os restos mortais encontrados próximo a fuselagem do avião eram de Adriano.

O piloto nasceu e fez faculdade de ciências aeronáuticas em Belo Horizonte (MG). A esposa dele, Michelle Rodrigues, estava em Aracaju para acompanhar as buscas. Segundo o tio dela, Jair Rodrigues da Cruz, que mora na capital sergipana, ela está grávida e preparava uma surpresa para o marido.

Segundo o major da Defesa Civil, foram realizadas várias tentativas para chegar ao local do acidente sem abrir um novo acesso para evitar impactos ambientais, mas elas se esgotaram e foi necessário adotar novas medidas. O serviço foi autorizado pelos órgãos ambientais da capital e do estado.

“Passamos dois dias tentando recuperar o corpo, fazendo apenas escavações manuais e verificamos que com o fluxo da maré era impossível, porque todo trabalho era perdido assim que a maré enchia. Então resolvemos, no terceiro dia, fazer uma nova frente de trabalho, com retroescavadeira fazendo um acesso para que as máquinas de grande porte pudessem adentrar ao local. Com a retroescavadeira tivemos uma amplitude bem maior, conseguimos revirar o local do impacto do acidente, retirando o motor e assim localizando o corpo rapidamente”, explicou o major Sílvio.

Fonte: G1 Sergipe

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