Gestor alegou que não houve má fé e que recebeu a vacina para estimular a população a fazer o mesmo.
O prefeito de Itabi, Júnior de Amynthas (DEM), de 46 anos, indiciado por furar a fila da vacinação contra a Covid-19, prestou depoimento ao Ministério Público nessa terça-feira (16). A audiência faz parte de um inquérito que investiga o caso.
O gestor foi ouvido pelo promotor do município, Antônio Fernandes, e alegou que não houve má fé e que recebeu a vacina para estimular a população a fazer o mesmo.
O fato ocorreu no dia 19 de janeiro, após o município receber 31 doses para a primeira fase da vacinação. Júnior de Amynthas não fazia parte do grupo da fase inicial, que na data abrangia profissionais da saúde que atuam na linha de frente da Covid-19, idosos institucionalizados e indígenas aldeados.
Nas redes sociais, o prefeito chegou a justificar o ato como “uma forma de incentivar a população para que tomasse a vacina” e que “é facultado aos estados e municípios adequar a vacinação à realidade local”. A atitude dividiu opiniões na cidade.
Após a ocorrência, a Procuradoria Geral do Estado apresentou representação no Ministério Público para apuração de ilícito penal e ato de improbidade administrativa. Já o Ministério Público Federal em Sergipe notificou o prefeito do município e cobrou explicações sobre a situação.
Fases do Plano de Vacinação em Sergipe:
1ª fase
- Trabalhadores da saúde
- Pessoas com 60+ institucionalizado
- Indígenas aldeados
2ª fase
- Pessoas de 80 e mais
- Pessoas de 75 a 79 anos
- Pessoas de 70 a 74 anos
- Pessoas de 65 a 69 anos
- Pessoas de 60 a 64 anos
3ª fase
- Pessoas com comorbidades
4ª fase
- Professores
- Profissionais das forças de segurança e salvamentos
- Pessoas privadas de liberdades
- Funcionários do sistema prisional
Por G1 Sergipe
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